Para Diego Ohara Silva, 1º lugar em medicina da Fuvest, um de seus trunfos foi conhecer modelo de prova da Fuvest. "Fui bem direcionado, sabia o que eles pedem mais. É essencial conhecer o estilo da prova", afirma.

Diana Nakamura, 1º lugar da Unesp, credita o sucesso à rotina de estudos. Na parte da manhã, revisava o que os professores passaram no dia anterior. "Você também deve se policiar em relação ao seu cronograma. Se você fala 'vou estudar menos só por hoje', você acaba ficando uma semana fazendo isso. E acaba se complicando."

Gabriel Lopes, 1º lugar do Einstein, deu atenção para as matérias em que ele tinha mais dificuldade. "Você tem momentos em que está cansado e outros em que está com gás. Quando estava descansado, olhava as matérias em que tinha mais dificuldade. Quando cansava, no final do dia, começava a estudar o que eu tinha facilidade"

Com apenas 17 anos, Gabriel Baron passou em dez vestibulares de medicina. Dentre os segredos para os bons resultados, está a percepção de que qualquer hora pode ser hora para estudar. "Nos fins de semana, eu costumava estudar umas sete horas por dia", diz

"Eu prezava muito pelo meu bem estar. Acho que o ano de vestibular não está deslocado da sua vida. Você não pode se transformar em um robozinho, decorando fórmulas. Em 2015, não deixei de sair ou conversar com meus amigos", diz Vitor Classmann, aprovado em 11 vestibulares de medicina

Sim, dormir! Samuel Prado Ribeiro, aprovado na UFRGS, percebeu que não descansava o suficiente durante o primeiro ano de estudos. "Achava que estudar exaustivamente iria ajudar a passar. No final, não consegui. Por isso mudei no segundo ano."